Na data, os extensionistas da Emater/Ascar de Hulha Negra se reuniram para recepcionar a comunidade, produtores, entidades e autoridades municipais com uma mesa de café aberta ao público com produtos das agroindústrias

O largo da Prefeitura de Hulha Negra foi palco de uma importante comemoração no município, o Dia Nacional da Extensão Rural CLIQUE PARA ACESSAR A GALERIA DE FOTOS, na sexta-feira (6). Na data, os extensionistas da Emater/Ascar de Hulha Negra se reuniram para recepcionar a comunidade, produtores, entidades e autoridades municipais com uma mesa de café aberta ao público com produtos das agroindústrias. De acordo com a equipe, a data também foi marcada pela realização da Feira Municipal da Agricultura Familiar, com a oferta de hortaliças e produtos das agroindústrias para comercialização.
No município, a data é especial em razão de todo o trabalho da equipe em prol do crescimento dos produtores que recebem orientação. A agricultura familiar é responsável por mais de 70% dos alimentos que chegam à mesa dos brasileiros. Os extensionistas rurais atuam, principalmente, na promoção deste setor, enfrentando os desafios da produção através de ações voltadas à cadeia produtiva em sua totalidade.
As iniciativas dos extensionistas visam ampliar as oportunidades e promover a melhoria da renda familiar no meio rural, incluindo a produção de alimentos saudáveis e sem a utilização de agrotóxicos.
EXTENSÃO RURAL – No dia 6 de dezembro é comemorado, em todo o país, o Dia Nacional da Extensão Rural. Em 1948, foi fundada a Emater de Minas Gerais, a primeira experiência brasileira direcionada para a introdução de novas técnicas de agricultura e economia doméstica, de incentivo à organização e de aproximação do conhecimento gerado nos centros de ensino e de pesquisa aos produtores rurais. Hoje, a Extensão Rural desenvolve ações imprescindíveis para o desenvolvimento rural, ajudando a democratizar espaços e validando os anseios das comunidades, além de levar a seus públicos prioritários – agricultores familiares, assentados da reforma agrária, descendentes de quilombos e pescadores artesanais – princípios de cidadania.
S.O.S. EMATER – A data também foi marcada pela mostra e explanação do movimento “S.O.S. Emater – Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental, só com Extensão Rural”, lançado em outubro na Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul (ALERGS). O movimento visa impedir a mudança da personalidade jurídica da Ascar/Emater, pois segundo parecer da Procuradoria Geral do Estado (PGE), a forma como são repassados os recursos do Estado para a Emater, via convênio, seriam irregulares e essa mudança estaria sendo discutida sem participação de funcionários.
O S.O.S. também visa impedir a redução dos funcionários, dos 2.200 atuais para 1.700. No estado há 64 anos, a Emater está presente em 497 municípios e o trabalho prestado não se restringe somente a transferência de tecnologias e práticas agropecuárias, mas consegue captar as diferenças e desigualdades no meio rural, atuando com agricultores familiares convencionais, assim como a interação com assentados, indígenas, quilombolas, pescadores tradicionais artesanais e extrativistas.
No dia 19 de novembro, após o início da luta, foi anunciada a primeira garantia por 180 dias por parte da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) através da assinatura do termo de colaboração com a Emater/RS-Ascar para garantir os serviços de assistência técnica e extensão rural por um período de 180 dias, a partir de 1º de janeiro de 2020. Após esse período, tudo de verá seguir de forma incerta, por isso a continuidade do movimento

Fonte: Tribuna do Pampa

Data de publicação: 07/12/2019

Créditos: Joanes Araujo - Ascom Hulha Negra

Créditos das Fotos: Joanes Araujo

Compartilhe!